Terminada a fase crítica de ocorrência de incêndios florestais, a Comissão Municipal de Defesa da Floresta reuniu, no passado dia 18 de Outubro, com o objectivo de reflectir sobre o decurso das operações de combate, no concelho.
Este ano, Mondim foi assolado por três grandes incêndios - dois dos quais oriundos dos concelhos vizinhos de Ribeira de Pena e Amarante – que foram responsáveis por 86% da área ardida, que até à data de 15 de Outubro, se cifra em cerca de 1100 hectares.
É de salientar que mais de metade da área ardida era arborizada e com predominância de pinheiro bravo, o que representou uma grande perda desta espécie.
Na prossecução dos trabalhos foi desenvolvida uma análise à forma de gestão e de planeamento florestal do concelho, de onde saiu reforçada a necessidade de se proceder à realização de fogos controlados para renovação de pastos; de se apostar em acções de sensibilização que alertem a população para a importância da fileira florestal do concelho como espaço multifuncional com capacidade de gerar espaços de lazer, de produzir habitat para espécies cinegéticas, de proteger o regime hídrico e também como meio de produção de resina e madeira.
Em suma, um espaço de grandes potencialidades, onde todos devem intervir para preservar.
Foi também com este objectivo que o Município de Mondim de Basto apresentou a todas as entidades representadas nesta Comissão uma proposta de adesão ao Movimento Plantar Portugal. Uma acção que em Mondim será desenvolvida no dia 27 de Novembro e irá, certamente, contribuir para a conservação da natureza, biodiversidade e uso racional dos recursos naturais.
