Autarquia no "bom caminho" da recuperação financeira

O relatório de gestão e as contas da autarquia foram aprovados na última Assembleia Municipal, apenas com duas abstenções. As contas apresentadas estão em linha com o percurso de recuperação financeira iniciado em 2009, ano em que a dívida apurada rondava os 20 milhões de euros. Passados cinco anos, a dívida desce para 12,5 milhões, o que significa uma redução total de 37,5%, não obstante continuar situada acima do limite legal que, em 2014, era de 8,5 milhões.
A este ritmo, o município pretende alcançar o nível legal de endividamento nos próximos três anos, o que significará libertar-se de determinados constrangimentos a que está sujeito, por ainda se encontrar em incumprimento face à lei.


Com efeito, as contas dizem que, do lado da receita se verifica uma taxa de execução próxima de 100%, o que significa que os orçamentos municipais têm sido elaborados num quadro de máxima prudência e rigor. Do mesmo modo, do lado da despesa, esta encontra-se perfeitamente controlada; prova disso é o saldo da gerência que nos últimos anos se conseguiu apurar e que, agora, o município pode dispor para fazer face a investimentos prioritários.


Comparando o ponto de partida com o ponto de chegada, o Município entende que a trajetória realizada é de reconhecido sucesso, porquanto têm sido honrados os compromissos, quer com a banca, quer com os fornecedores- tendo por base um prazo médio de pagamentos inferior a 30 dias-, e com os munícipes, para quem tem sido possível reduzir, gradualmente, os impostos municipais, nomeadamente o IMI.


Estes resultados são um dos motivos pelos quais o município tem sido, reiteradamente, apontado como um caso de sucesso, ao nível da recuperação financeira. Queremos levar este desígnio até ao fim, porque sabemos que sem esta condição, muitas oportunidades se poderiam perder.


Continuamos a ser um Município de boas contas.